terça-feira, 28 de agosto de 2007

Alô, vibrador!

Navegando por aí, vi o título de uma matéria que logo de cara me chamou a atenção: Transforme seu celular em um potente vibrador.

Já cheguei mesmo a pensar que algumas pessoas o utilizariam, eventualmente, para essa prática. Mas não imaginei que o assunto um dia fosse levado à sério, já que o mercado nos oferece diversos tipos de vibradores.

A matéria ainda alerta que o celular pode estragar se entrar em contato com a secreção vaginal, por isso recomendam que coloquem o aparelho dentro de uma camisinha. Ainda bem que avisaram!

Eles também ensinam, detalhadamente, várias maneiras de utilizar essa nova "ferramenta".

A descrição de uma das maneiras é a seguinte:

Vá no menu de configuração do seu telefone e selecione 'silencioso'. Dependendo do aparelho, quando você fizer a seleção, o aparelho vai vibrar. Repita o procedimento diversas vezes, para ter uma vibração intermitente. Não é tão fácil quanto parece, mas com um pouco de treino é possível chegar rapidamente a um ritmo adequado.

Até pensei em experimentar, mas aí lembrei que se coincidisse do meu pai ligar enquanto o celular estivesse dentro da minha vagina eu seria masturbada por ele. Perderia o tesão se isso me passasse pela cabeça no momento.

Prefiro continuar com os meus brinquedinhos convencionais mesmo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Bissexualidade é o futuro?

No início da semana passada li uma matéria onde um cientista italiano diz que num futuro próximo a humanidade será bissexual.

Uma professora italiana de sexologia, concorda com as previsões do cientista, porém diz que o processo está apenas no começo e que em duas ou três gerações é possível que torne-se mais evidente.

O assunto me chamou atenção pq há tempos venho notando que esse comportamento está cada vez mais comum. As baladas GLS são mto bem freqüentadas e nelas podemos observar que mtos entram heteros e saem bi. Até os heterossexuais convictos estão, aos poucos, aceitando melhor a idéia.

Descobri a minha bissexualidade cedo e tentei lutar para reprimí-la. Ainda bem que também foi cedo que entendi que contra certas coisas não se pode lutar.

Sempre gostei muito de homens, mas na adolescência passei a sentir uma atração muito forte pela Mel, minha melhor amiga. Freud já havia explicado, mas mesmo assim eu não entendia. Como podia gostar tanto dos meninos e ainda assim sentir vontade de beijar a minha amiga? Muita contradição para a cabeça de uma adolescente.

Às vezes tinha certeza que a Mel compartilhava do meu desejo, mas quando ocorria de comentarmos experiências de outras pessoas nesse assunto, ela reprovava demonstrando um certo nojo. Isso me desencorajou a tomar qualquer atitude. Por mais que até hj eu ainda sinta que ela se esfrega em mim de maneira duvidosa quando estamos assistindo a algum filme ou programa de tv. Fico molhada de tanto tesão, mas não consigo arriscar. A maneira como ela fala do assunto e o modo como o discrimina, me deixam com medo de seguir adiante e perder uma amiga de uma vida inteira.

Tive experiências com outras mulheres. Experiências maravilhosas. Não consigo definir se prefiro com eles ou com elas. São tão diferentes, mas igualmente deliciosos. Acredito que a perfeição seja com ambos, mas ainda não tive o prazer de experimentar.

domingo, 26 de agosto de 2007

A primeira vez...

É verdade que a primeira vez a gente nunca esquece. Quer dizer... eu costumo não esquecer.
Essa é a primeira vez que falarei tão abertamente sobre mim. Sempre temi possíveis rótulos como vagabunda, puta etc... mas aqui sinto-me segura para ser eu mesma, já que a Lis protege a minha verdadeira identidade.
Na minha família sexo sempre foi um assunto proibido. Nem os mais jovens conseguiram derrubar esse tabu horroroso. Passei a adolescência mentindo nos joguinhos da verdade, pq toda vez que ameaçava contar minhas inocentes experiências sempre era reprovada com um olhar ou com um sermão. E olha que eram experiências inocentes mesmo, pois demorei tempo demais para perder a tal virgindade. É por isso que hj eu vivo incansavelmente procurando recompensar todo esse tempo perdido.
Vivi entre o moralismo da família e os meus desejos. Reprimi diversas vezes as minhas vontades, mas nunca consegui aderir ao moralismo.
Aos treze anos de idade me apaixonei perdidamente. Não poderia ter acontecido. Ele tinha vinte e cinco, aqui o chamarei de Marcos. Declarou-se apaixonado também. Como dizer não para uma paixão tão correspondida? Tentei, mas não resisti... mesmo ele sendo o namorado da minha prima.
E foi assim que ganhei o título de ovelha negra da família... e passado treze anos e mtos acontecimentos, ainda o detenho sem que alguém o ameace.
Em posts futuros, com mais calma, contarei a minha turbulenta história com o Marcos.

Muito prazer...

Sou a Lis e registro aqui a minha estréia como blogueira.

A vontade de criar um blog está dentro de mim há alguns anos. Passei boa parte desse tempo pensando em um tema, em algo que pudesse ser diferente. Concluí que não necessito de um tema e tampouco de idéias inovadoras. Decidi escrever sobre o que vier na cabeça, confessar os meus desejos mais secretos, os meus maiores medos, frustrações e alegrias.

Assim, nasce aqui o Preliminares.

Sejam mil vezes bem-vindos.

Um beijo...